3 resultados para DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

em Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra


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Os contextos clínicos são considerados, não só como geradores de cuidados, mas como espaços formativos de eleição, essenciais para o desenvolvimento profissional dos enfermeiros. Uma forma de melhorar a sua aprendizagem é torná-los conscientes dos seus estilos de aprendizagem. De forma a contribuir para construção futura de um instrumento, partindo da definição de estilos de aprendizagem de Berings (2006), procurou-se identificar as atividades de aprendizagem dos enfermeiros nos contextos de trabalho nos domínios da enfermagem definidos por Benner (2001). Foi desenvolvido um estudo multi-caso em 4 (quatro) serviços de um Centro Hospitalar em Coimbra. A colheita de dados envolveu um questionário de caracterização sóciodemográfica e profissional; entrevistas informais e 4 (quatro) grupos focais com um total de 19 (dezanove) participantes. Foram identificadas dezoito atividades de aprendizagem que se agrupam em três categorias (Walden & Bryan,2011): Aprendizagens através de processos colaborativos; aprendizagens através da execução do trabalho e aprendizagens através de fontes de conhecimento. As atividades de aprendizagem são, sobretudo, atividades expostas, passíveis de serem observadas. A única atividade mental é a reflexão. A aprendizagem pelo questionamento é transversal a todos os domínios de Benner. Outras atividades surgem apenas num domínio e há domínios que têm cerca de dez atividades. O conhecimento destas atividades poderá tornar as instituições mais despertas para as aprendizagens desenvolvidas pelos enfermeiros e servir de base para a construção de um instrumento de modo a avaliar os estilos de aprendizagem dos enfermeiros nos contextos de trabalho.

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As atividades de aprendizagem nos contextos clínicos são essenciais para o desenvolvimento profissional dos enfermeiros. Num Curso de Mestrado em Enfermagem entendeu-se que os conhecimentos, a prática e as experiências formativas prévias eram nucleares para o início do percurso formativo. No âmbito da Unidade Curricular de "Formação para a Prática Especializada", pretendeu-se: Identificar atividades de aprendizagem em contextos clínicos; identificar conceitos estruturantes; (re)definir as estratégias de formação. Estudo descritivo de natureza qualitativa. Análise de narrativas reflexivas em texto livre a partir de um mote inicial "Descreva uma situação do seu contexto de trabalho que tenha considerado como formativa e significativa para si". Participaram 30 enfermeiros que iniciaram o seu percurso formativo de especialização em Enfermagem Médico- Cirúrgica. Nas narrativas reflexivas produzidas pelos enfermeiros foram identificadas atividades de aprendizagem através de: atividades expostas e atividades mentais, tanto de natureza intrapessoal como interpessoal. Agruparam-se em três categorias: aprendizagens através de processos colaborativos; através da execução do trabalho e através de fontes de conhecimento (Walden & Bryan, 2011). Os conceitos que emergiram com maior expressão foram: reflexão; experiência; conhecimento; avaliação; comunicação; mudança e relação interpessoal. A partir desta estratégia pedagógica, foram (re)definidas as estratégias de formação no início de um percurso formativo com base nas situações significativas de aprendizagem vividas nos contextos clínicos e os enfermeiros reconheceram-se como parte integrante do mesmo.

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O desenvolvimento profissional em enfermagem e o processo de individualização das especialidades em enfermagem é fundamental para a qualidade dos cuidados de enfermagem e consequente adequação às reais necessidades da população. A presença de enfermeiros especialistas nos contextos clínicos conduz ao incremento de qualidade dos cuidados prestados, traduzidos em ganhos de saúde.